“Que te dizer? Que
te amo, que te esperarei um dia na rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim? É tão pouco. Não te preocupa. O que acontece é sempre natural - se a gente tiver que se encontrar,
aqui ou na
China, a gente se encontra. Penso em você principalmente como minha possibilidade de paz - a única que pintou até agora, “nesta minha vida de retinas fatigadas”.
E te espero. E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.”
O que tem de ser, tem muita força. Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem
. Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser. Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde.
Não se perca, viu?
Caio Fernando Abreu
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