quinta-feira, 27 de setembro de 2012

In Pieces...


Here we go again!

Nos demos outra chance, e desta vez estávamos tão confiantes que tudo daria certo, fazendo planos e mais planos, nos amando e amando cada vez mais, eu faria qualquer loucura para ter ele comigo. Era tudo ou nada, seria um grande impulso na minha vida, não sei se eu estaria preparada para isso mas embora parecesse óbvio que não, eu encararia, porque depois de 5 anos na tortura da distância eu estava a beira da loucura. A minha alegria de ter ele de volta depois de 8 meses separadas durou 1 ano, exatamente nesse mês de Setembro, mas agora ele entrou em crise de frustração novamente e se isolou, me ignorando e fingindo que nada está acontecendo, fingindo que seus sonhos não existem, tentando apagá-los e esquecê-los. Isto está sendo doloroso demais para mim, é como se ele quisesse apagar a minha existência por ela lhe causar dor, e tamanho sofrimento qual ele não consegue mais lidar. Sinto que continuo o prendendo á mim pelo meu amor intenso, eu não consigo deixá-lo ser livre de tudo o que o atormenta, como a dor da distância, isso não parece justo, mas a minha tormenta maior é perdê-lo. Nossos sonhos parecem inalcançaveis e nossa ânsia de querer estar junto nos sufoca cada vez mais que sonhamos invão. Não consigo ser como ele e fingir que o passado não é real e que o amor que sentimos não é verdadeiro, ele faz isso muito bem, como se não sentisse minha falta, é vazio, é frio, é ausente e distante do coração. Como posso enganar a mim mesma que ele não é o homem para mim, depois de 5 anos o amando da forma mais pura e real que eu jamais amei alguém? Ele me deu tanto pelo o que amar, talvez eu seja engênua demais em achar que o primeiro amor por ser tão avassalador tenha que ser o único e o último, mas bem no fundo eu sei que eu deveria lutar para estar com ele, mesmo que não dê certo em futuro mais distância, pelo menos nós tentamos e vivemos o que queríamos, o que tanto sonhamos. Só sei que eu não quero viver o resto da minha vida tento espasmas de lembraças me questionando o que teria acontecido se tivessímos finalmente nos encontrado cara a cara, e ter vivido algo sólido e real, juntos, lado a lado. Como seria se agora eu estivesse com ele? Se eu me deitar e acordar ao lado de um homem que eu fielmente acredito amar por necessidades de afeto e tantas outras, e de repente me deparar com a dúvida "O que se fosse ele aqui comigo?". Sempre sentirei um vazio, e falta de algo que nunca tive, ele sempre será a peça que valtará no quebra-cabeça da minha vida. Nosso amor parece não ser o suficiente para estarmos juntos, mas também não tão insuficiente para que nos desepegamos um do outro e continuemos nossas vidas cada um em seu país, vivendo com outro alguém o que um dia sonhamos viver juntos.

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