terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Amar à distância...



A demência de amar à distância
Por: (Marcos Woyames de Albuquerque)


Alguém chamou de demência,
Amar sem por perto estar.
Quem disse que a ausência,
Não condiz o verbo amar?

Se a distância se faz presente,
Impossível esquecer,
Pois amar quem está ausente,
Faz a gente mais querer.
Se o tempo nos afasta,

Faz nascer no peito a saudade.
O tempo não desgasta,
Um amor quando é de verdade.

Não sentir a tua presença,
Não me faz jamais esquecer.
Determina sim a sentença,
Da vontade de te querer. 

Procurar por outro alguém,
Pode ser a solução.
Solução pra quem não tem,
Amor real no coração. 

O silêncio não assusta,
Não me deixa nem aflito.
 Sei que tua falta é injusta,
No peito guardo este grito.

 Pode ser insanidade,
Manter amores aos poucos.
Melhor que não ter amor,
É amar alguém como os loucos.

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